segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Após expulsão de Telma Rufino, PPL vai mover processo para requerer mandato da distrital

By Do R7






Deputada afirmou que não se surpreendeu com decisão do partido
Reprodução/Facebook



O PPL (Partido da Pátria Livre) vai requerer na Justiça Eleitoral o mandato da deputada distrital Telma Rufino, expulsa do partido por decisão unânime do Diretório Nacional, nesse domingo (30). A parlamentar responde a inquérito policial por suposta participação em uma organização criminosa que fraudou empréstimos bancários para financiamento de campanha. A legenda tem 30 dias para entrar com processo de requerimento de mandato no TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal).



O secretário-Executivo do PPL, Roberto Bittencourt, diz que o partido vai mover o processo o mais rápido possível.



— O partido vai pedir o mandato ao TRE por entender que o mandato pertence ao partido e não à deputada. Ela foi eleita com mais de 120 mil votos por fazer parte do PPL.



Se a Justiça Eleitoral decidir que o mandato pertence ao partido, como prevê a lei de fidelidade partidária, a suplente Jaqueline Silva assume a vaga de Telma Rufino. Jaqueline Silva disputou a última eleição para deputada distrital pelo PPL.



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Deputada do DF e ex-diretor do GDF são suspeitos de envolvimento em esquema de fraude milionária



Telma Rufino foi expulsa da legenda quatro meses depois de deflagrada a Operação Trick da Polícia Civil do DF, que aponta a parlamentar como uma das envolvidas em um esquema de fraudes de empréstimos bancários. Após avaliação da Comissão de Ética do partido, 125 membros do Diretório Nacional concluíram que as provas contra a distrital são contundentes.



— Nós tivemos acesso ao inquérito policial e às escutas telefônicas da polícia e concluímos que existem fortes indícios de participação da deputada Telma Rufino no esquema investigado pela polícia e entendemos que ela não pode fazer parte do partido, afirma Roberto Bittencourt.



Por meio de nota, a deputada afirmou ser vítima de perseguição pelo diretório nacional por não haver cedido a pressões da legenda por cargos em seu gabinete. Ela reitera que a decisão não a surpreendeu.



Operação Trick



Em abril, a Polícias Civil do Distrito Federal e de Goiás realizaram busca e apreensão após desvendar um esquema de fraudes milionárias. A deputada distrital é suspeita de participação no esquema que montava empresas fantasmas para receber empréstimos bancários, que podem chegar a R$ 100 milhões. O ex-diretor do DFTrans, Marco Antônio Campanella, também foi alvo da investigação.



Segundo a polícia, eles teriam recebido dinheiro que provavelmente financiou a campanha eleitoral. Campanella foi candidato a deputado federal nas eleições de outubro de 2014 e Telma, a distrital. Durante a operação, a polícia apreendeu maços de dinheiro, sacolas de moedas, um cofre, documentos, computadores, celulares, pendrives, CDs, um carro de luxo e uma moto.



A Polícia Civil do DF chegou a 55 empresas fantasmas que utilizavam documentos falsificados para obter empréstimos bancários com a ajuda de funcionários de um banco. Um deles era gerente, responsável pela abertura de contas, e apontado como um dos chefes da organização.


Via:: R7



Após expulsão de Telma Rufino, PPL vai mover processo para requerer mandato da distrital

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